HAIKAI ESTRELAR

HAIKAI ESTRELAR

HAIKAI ESTRELAR
 
 
Queria que fosse possível
Poliamar estrelinhas
E desenhar trisais no céu…
 
(Anderson Delano Ribeiro)
LUTA

LUTA

LUTA
 
E lutou tanto que um dia a dor venceu
E a luta virou luto na alma que adoeceu
 
Anderson Delano Ribeiro
SONETO DA VOLTA

SONETO DA VOLTA

SONETO DA VOLTA
 
 
Pelo a pelo,
Pelo apelo do seio,
A saudade é parte
Da arte do anseio
 
As constelações
Sinais do corpo,
Constatações do todo!
Ao Sul do Rio porto
 
A boca que guia ao surto!
Perfume absurdo
Das dunas curvas,
 
O gozo volta e turva,
Esfumaça a janela!
E volta ressoa: Perdoa, é Ela!
 
(Anderson Delano Ribeiro)
FOTOPOEMA N°3

FOTOPOEMA N°3

FOTOPOEMA N°3
 
Entregou seu Amor
Feito Flor…
Mas era só uma Flor.
 
(Anderson Delano Ribeiro)
 
 
Fotopoemas são feitos em cima de fotos tiradas por mim no cotidiano.
FOTOPOEMA N°2

FOTOPOEMA N°2

FOTOPOEMA N°2
 
 
E no peito da flor
Havia um coração
Amarelo verão.
 
(Anderson Delano Ribeiro)
 
 
Fotopoemas são feitos em cima de fotos tiradas por mim no cotidiano.
FOTOPOEMA N°1

FOTOPOEMA N°1

FOTOPOEMA N°1
 
 
E dentro da grade Coração
Havia uma única flor que restou do jardim…
Solitária, triste e esperançosa.
 
(Anderson Delano Ribeiro)
 
 
Fotopoemas são feitos em cima de fotos tiradas por mim no cotidiano.
AMORTECIMENTO

AMORTECIMENTO

AMORTECIMENTO
 
Teu sotaque, tem um ar que me bate
Saudade, tem hora dá baque mesmo
Ao ouvir em outras bocas…
 
É tão seu que faz posse, o R em recorte,
Recorda-me é teu! Tanta letra R lembro
Que não erre a mira que este amorr teceu.
 
(Anderson Delano Ribeiro – 09/01/2016)
ESCASSEZ

ESCASSEZ

ESCASSEZ
 
 
Amor escassez
Na rapidez do dia
Na velocidade do olhar
 
Persiste o verso a Amar
Persiste o verbo saciar
A sede dos corpos
 
Famintos na pressa
Na cama resta o sexo
Sem tempo pra sonhar.
 
(Anderson Delano Ribeiro)
 
TE ESCREVI UM BILHETE

TE ESCREVI UM BILHETE

TE ESCREVI UM BILHETE (LIRA DE ORFEU)
 
 
Te escrevi um bilhete
Das lembranças ramalhete,
Flores serás no jardim
Que levo em mim…
 
É Amor que não desiste…
E ainda triste persiste,
Um Poema inacabado
De saudades desenhado
 
Num caderninho de lembranças
Com laudas brancas de esperança
E cores que esperam o toque teu…
 
Langue na lira de Orfeu confesso:
– Não sou eu que escrevo sobre afetos,
São os afetos que escrevem sobre mim.
 
(Anderson Delano Ribeiro)

Destaques

Laudas

E se vendessem cápsulas de felicidade?

E se vendessem cápsulas de felicidade? Não falo de Rivotril ou Ritalina, nem uma outra droga no mercado, falo de cápsulas de satisfação, que satisfaça a tristeza e o tesão. Seria um sucesso! Mas perguntar me carece o que sou eu sem minha dor? Se a falta que me leva ao...

Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante

Sem troca não há pontes, e sem pontes não há encontro real com o outro, estamos sem estar. Pensamos satisfações imediatas, desejamos tudo para ontem, a Internet mais rápida, o fast food, e assim por satisfação imediata, trocamos o sólido pelo líquido, as cartas tinham...

O Constrangimento da Depressão

Há algum tempo tenho observado a crescente sobre o assunto depressão, ansiedade e esgotamento emocional no trabalho, assunto esse que torna-se cada vez mais comum aos meios de comunicação, nos jornais, sites, e acabam por tornar-se rotineiros em nosso dia a dia, o que...

A eternidade das Cartas em Extinção

Há 15 anos mais ou menos comecei a escrever, na verdade, creio que a Arte me escolheu e me salvou, sempre fui o menino gordinho e tímido, viciado em games que adorava desenhar, era assim no Rio de Janeiro até por volta de 1996, quando migrei do Rio de Janeiro para o...

Reflexão: Consumir e ser consumido o homem produto de si

Somos produto de uma sociedade doente por consumo, onde aprendemos desde de cedo que é normal. Sabemos que o homem é falta, e essa insatisfação constante que nos faz caminhar, descobrir novos olhares, novos possíveis, porém em meio ao caos moderno onde ir ao mercado...

Dependência tecnológica e a influência nas relações interpessoais

O homem pós moderno, padece de uma precária relação com o outro e com o mundo, o imediatismo por produzir, consumir, sejam produtos e ou mesmo o outro, traz consigo a superficialidade das relações. Tornamo-nos escravos de nossas criações, por um desejo de fuga da...