SONETO DILACERADO
 
De lá será da mente
O infinito cotidiano,
Das Agruras que me
Beijam amaviosa vis,
 
De um pranto
que se planta dissabor,
Quão devoluta ventura
Desta aventura vil,
 
Arde, o suspiro nada doce
Que do âmago se amargura,
Há que desta aurora febril
 
Buscar bem lá no fundo,
As réstias qu’inda
me restam…
 
(Anderson Delano Ribeiro – Maio de 2020)
 
 
(Foto de Fillipe Gomes no Pexels)