FIGO

FIGO

FIGO Funesta flora inflamada, Sepulcro de Elisabethiella, A Vespa vestida de pólen Dentre as vestias folhas do paraíso, Seu jardim, seu mausoléu, Num chiste viraria alimento? Sagrada dança em poema poente, Repousa em sicônio templo. Intumescido seio púrpura — Ficus!...
VINTE E UM

VINTE E UM

VINTE E UM De noite No céu chovia, O Choro De quem sofria, O luto Da pandemia, Na noite Que enlanguescia, O fruto Da agonia, O vulto Da nostalgia, Voltar, Já não poderia, Rezar? Não confortaria! A noite É a companhia, Oculto Essa dor tardia, Cantando Vã melodia Num...
LICITUDE

LICITUDE

LICITUDE Às vezes acho No encontro dos teus cachos Um aroma de vida Que por ventura perdida Se encontra em meu olhar, Na curva jamais esquecida Entre o beijo, riso e o seio teu, O turvo, desvaneceu Com suas ondulações Cacheadas e corpóreas em mim, O tempo te fez...
SONETO QUESTÃO

SONETO QUESTÃO

SONETO QUESTÃO Carece então a questão? Dá para sentir saudades do futuro? O presente pretérito do absurdo… Uma presença na ausência, O desejo incessante do porvir! O beijo em sentença! Arde no peito, Ardilosa candura De saudades tuas. (Anderson Delano Ribeiro)...