DE RESTO À RÉSTIA
 
 
Não há arrependimento onde há amor
Não é fardo algum irrigar a flor
Quiçá a vaidade vislumbrar o campo
Desdenhar o canto que já se acabou
 
Não há semente que não brote
Não há choro que não conforte
Onde eterno for o amor
Não há distância que não cruze
 
Não há olhos senão luzes
Na semente que restou…
 
(Anderson Delano Ribeiro)