SONETO DA PRINCESA DO AÇOITE

SONETO DA PRINCESA DO AÇOITE

SONETO DA PRINCESA DO AÇOITE   Eu viajo por entre as brumas, E canto por entre as urnas; Sou a observadora da noite, A princesa de todos os açoites.   Eu vago, sou a erradia noturna, A vadia dos meus artistas; Faço meus templos em suas tumbas; Amo, todos os tostes a...
SONETO FEITO FUMAÇA

SONETO FEITO FUMAÇA

SONETO FEITO FUMAÇA   Na conjuntura do vazio O Rio é realmente violento Ainda que haja cor Não há casa, não há tempo   Na linha que leva a Dutra Há um cinza prolixo Dos olhos perdidos no lixo Nos cantos no metrô   A capital está longe de Capitu Ainda mais longe de...
SONETO DILACERADO

SONETO DILACERADO

SONETO DILACERADO   De lá será da mente O infinito cotidiano, Das Agruras que me Beijam amaviosa vis,   De um pranto que se planta dissabor, Quão devoluta ventura Desta aventura vil,   Arde, o suspiro nada doce Que do âmago se amargura, Há que desta aurora febril  ...