SONETO RODOVIÁRIO
 
Engole o choro
Foi em vão
Não se cobra amor
Onde ecoa solidão
 
Da saudade que restou
O desenho feito a mão
Não se colhe amor
Onde fora paixão
 
Engole seco
as palavras
que te negam
 
O tempo do eterno
Passou e eu fiquei
Na espera da volta que te deixei
 
(Anderson Delano Ribeiro – 2017)
 
 
(Foto de Omar Alnahi no Pexels)