A MUSA MORTA

A MUSA MORTA

A MUSA MORTA Dos seios moços da insanidade Eu vislumbrei a verdade do sentir, E eram tão belos, que intumescidos, talvez, seriam pomos interlunares… Quão cálices de branca flor, Um roseiral de espinhos em mãos, e sépalas doces e mádidas da noite. Eia e furiosa...
ATÉ QUANDO

ATÉ QUANDO

ATÉ QUANDO   E na penumbra dos silêncios, o medo reina… Seus olhos vermelhos de frente a um espelho, Em carreiras alvas de delírios… Queima! A alma presa a um corpo insano…   Em sua mente personagens turvos destorcidos, Nenhuma alegria a...
SONETO DILACERADO

SONETO DILACERADO

SONETO DILACERADO   De lá será da mente O infinito cotidiano, Das Agruras que me Beijam amaviosa vis,   De um pranto que se planta dissabor, Quão devoluta ventura Desta aventura vil,   Arde, o suspiro nada doce Que do âmago se amargura, Há que desta aurora febril  ...
SONETO DO VENTO DA MORTE

SONETO DO VENTO DA MORTE

SONETO DO VENTO DA MORTE   O vento que bate em meu rosto É como o tempo que muda teu corpo A lua se intumesce toda Quando a morte beija-me a boca   A morte tão bela e tão forte É a vida dos que não tem sorte O tempo com o vento da morte Passa em meu pulso fazendo três...