LUFADAS
Lufadas marítimas
Perduram-se em amavios,
Dos belvederes aos navios,
Sopram as fadas do sul;
Opalas e azaleias azuis,
Ornamentam os favos
Favônios de um vergel
De sonhos nus…
Tíbios hálitos chamados
Maresia, nostalgia
Mareada nos olhos de alguém,
Longe, inerte como um monge,
Soslaio, solitário,
Ou sequer imaginário?
Zuarte trançado cobre
A vestal que o transato move.
(Anderson Delano Ribeiro – 2005)