por Anderson Delano | jul 18, 2015 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
O BAILE São três horas de uma hora madrigal, a lua, já ate parece estar lôbrega e embriagada… — Aliás todos estão! Mascarados embriagados, envaidecidos, gargalham carcarejadamente, e a música é mero murmúrio desse momento. É um baile de máscaras! Em que os...
por Anderson Delano | jul 17, 2015 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
DELÍCIAS ÍNFIMAS Eis o Anjo lascivo de ínfimo corpo… desnuda segredada no silêncio do corvo. na sádica valsa dos mortos, em que vives e alça o delírio dos corpos! Quão a serpe que se rosca n’outra serpe posta e nua… Ou nuas? Neste templo em que...
por Anderson Delano | dez 2, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
A BIBLIOTECÁRIA A bibliotecária é o oráculo, A guardiã das idéias, O ideal das Amélias, A dona do tabernáculo. Na frieza das estantes, Quão pilares empíricos, A beleza esconde, ante aos lírios mais líricos; Um jardim de tantas cores, Colhe versos acolhedores,...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
SES YEUX Joga Jogral sementes às nuvens! Há que estás nuvens levar os medos? Ante aos colibris perdidos em arvoredos, Cuja a dor é temor, a que as rosas enviúvem! Há que estas nuvens serem mãos da minha musa perfeita? A senhora de todas as seitas, Não! Há de ser...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
ASAS AO NORTE Brasília a noite, Vim buscar Estrelas! Mas outrora em vê-las, Perdi-me o siso! Agora indeciso, Eu busco meu Mar! Onde hei de prostrar memórias tempestas… Estas luzes não me guiam, Desfiguram minhas réstias, Mas aqui, bramam-se os dias, ...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
MADRIGAL NOTURNO Vou para casa a passos longos, Chorar o pranto das Rosas… Correr num vale de espinhos, Morrer na costa dos versos… Coroar-me o Rei sem Lei! Inexprimível à dor do corte, Inelegível ao Amor da corte. (Anderson Delano Ribeiro...