VÉSPER E LUA

D’um colar de estrelas brancas
Colam-se em beijos sublimes,
subliminares, coxas, seios, ancas,
Gestos simples sobre os lábios firmes;

Ronronam nuas Ondas,
Sobe e desce o Mar,
Estremece toda a ponta,
Das colinas ao quebra-mar,

Perpétuas flores orvalhadas,
Contam rumores sobre Fadas
Calmaria das manhãs — Vésper e Lua!

Desperto, torpe da tormenta
De ontem, cheiro de menta
da boca fresca da amada — Minha e Sua!

(Anderson Delano Ribeiro – 2005)

 

(Foto de Yaroslav Shuraev no Pexels)