CÁLIX

CÁLIX

CÁLIX Alar-te-ei, Dríade das manhãs! Quão jacente dentre os véus, Desnudando segredos, Evocando aos céus… Segregados no passado, Degustados como medo, Despe os sonhos dos culpados, Entornando seus desejos. Ó doce estrela de sal, Mádidos lábios de vinho, Gotejam...
TIRESIA

TIRESIA

TIRESIA Nego-me a crer em tamanha beleza, Que vem de ermos desconhecidos, Um anjo? Um pássaro perdido? Do relicário secreto de Zeus – A riqueza! Que chega empírica e sagrada – Jamais segregada! A deusa, musa onírica, és intocável A mim nesta estirada, em que passas,...
A CASA DAS MÁSCARAS

A CASA DAS MÁSCARAS

A CASA DAS MÁSCARAS     A casa das máquinas guarda o dínamo infindo da vida; Move, remove, pulsa a repulsa do Eu íntimo… E os operários, mascarados numa ópera débil e amiúde, Beirando um tango samango… Vulgo Cotidiano!   Eis a Casa das Máscaras! Segredada...
TÁGIDE

TÁGIDE

TÁGIDE     Os lábios entoam os zéfiros idílicos, Como a canção ruflosa dos ermos passados, Um beijo afável, a máxima prestante! Que em mim, lumia a escuridão…   Parco em delírios pérfidos, Cuja as vozes pervias Sussurram meus desejos, Em que a sibila que vejo  ...
ALÍSIOS RASTOS

ALÍSIOS RASTOS

ALÍSIOS RASTOS     O que é isso menina? Do siso esta sina, De serpe um tanto Sedenta ao tango…   Eu sigo os rastos…   Um casto sopro ao corpo, Eia o tamis que te cobre, Seiva fina que me prostra Eiva-me o pejo… Oh desejo! Oh desejo!   Há vergéis mais...