MADRIGAL NOTURNO

Vou para casa a passos longos,
Chorar o pranto das Rosas…

Correr num vale de espinhos,
Morrer na costa dos versos…

Coroar-me o Rei sem Lei!
Inexprimível à dor do corte,
Inelegível ao Amor da corte.

(Anderson Delano Ribeiro – 2005)