por Anderson Delano Ribeiro | set 23, 2025 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
CÁLIX Alar-te-ei, Dríade das manhãs! Quão jacente dentre os véus, Desnudando segredos, Evocando aos céus… Segregados no passado, Degustados como medo, Despe os sonhos dos culpados, Entornando seus desejos. Ó doce estrela de sal, Mádidos lábios de vinho, Gotejam...
por Anderson Delano Ribeiro | set 22, 2025 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
ZÉJEL SOLENE Para que há tardança? Acalentar a criança, Prorrogar uma dança? Quão olente flor de laranjeira, Solfejar da graúna do alto de uma palmeira, Não fosse essa tal segunda-feira, Talvez até mergulhasse da cimeira, Afetado pelo fremente calor que refuto, Ébrio...
por Anderson Delano Ribeiro | fev 28, 2025 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
A CONDESSA — Salve a Deusa, Ave a Condessa! Antes que a ventura padeça, Antes que o mar resplandeça! Sálvia doce aconteça… Senhora do Quadrilátero Cruls… Erradia em minhas paixões, Nos afrescos da Catedral, Prosto-me ao chão contigo, Como o cântico antigo:...
por Anderson Delano Ribeiro | fev 27, 2025 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
VÉSPER E LUA D’um colar de estrelas brancas Colam-se em beijos sublimes, subliminares, coxas, seios, ancas, Gestos simples sobre os lábios firmes; Ronronam nuas Ondas, Sobe e desce o Mar, Estremece toda a ponta, Das colinas ao quebra-mar, Perpétuas flores...
por Anderson Delano Ribeiro | fev 27, 2025 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
LUFADAS Lufadas marítimas Perduram-se em amavios, Dos belvederes aos navios, Sopram as fadas do sul; Opalas e azaleias azuis, Ornamentam os favos Favônios de um vergel De sonhos nus… Tíbios hálitos chamados Maresia, nostalgia Mareada nos olhos de alguém, Longe,...
por Anderson Delano Ribeiro | fev 3, 2024 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
O CIRCO O palhaço se faz num sorriso, Mas há que o seu riso encontrar paraíso? — Eu busco, eu busco, e só vejo chão… Rodando, pulando, cambaleando ao chão! O circo, circula o globo da morte, — Quem sabe com sorte Descubro o meu ser… Correndo, subindo e...