INTENSA

INTENSA

INTENSA Constelações corpóreas, Olhos ensolarados, No frio da capital és chama! Ela sorri e assim entendi, Além das tuas 3 Marias, Além da pele enluarada, Na curva concava do teu riso, Incidem 3 pontinhos… Reticências de Ser Verso! Universo que une lábios!...
SONETO DOS RESTOS MEUS

SONETO DOS RESTOS MEUS

SONETO DOS RESTOS MEUS Dos afetos Dos aflitos Afeta-me Em conflitos Em mim Restam Os resquícios Do que fui Outrora… Agora, Na Flora Do tempo, Carece o momento A pergunta tardia Que do peito irradia: — Ainda há tempo? (Anderson Delano Ribeiro)   (Foto de...
QUIMERA

QUIMERA

QUIMERA   Não era a face da aurora Perdida no espaço tempo dos teus olhos   Talvez o reflexo luminoso Da tua alma refrescasse Meus versos vencidos no silêncio   A dor, que tira o sono E adormece os feridos No último suspiro… O silêncio!   Ainda suspeito das...
DA MORTE

DA MORTE

DA MORTE   Da morte o beijo suave Um sopro sereno Um canto sussurrado   Da paz que transgride os ossos O perfume das rosas A festa dos vermes   A terra que se alimenta A vida que brota Do solo que sou   (Anderson Delano Ribeiro)     (Foto de Mikhail Nilov no...
CONFISSÃO

CONFISSÃO

CONFISSÃO   Não era a aurora, talvez o tempo do eterno perdurasse o segundo da espera, os significantes do mundo cantavam a melodia das cores, de certo, era grave! E a lua teimava em firmar-se rente a igrejinha a lembrar-me do caminho curto para tocar as estrelas...
SONETO FEITO FUMAÇA

SONETO FEITO FUMAÇA

SONETO FEITO FUMAÇA   Na conjuntura do vazio O Rio é realmente violento Ainda que haja cor Não há casa, não há tempo   Na linha que leva a Dutra Há um cinza prolixo Dos olhos perdidos no lixo Nos cantos no metrô   A capital está longe de Capitu Ainda mais longe de...