XAMATA

XAMATA

XAMATA   Noite, vislumbro-me só, e tu surges; Sinto-te como o aroma das vândeas, Vens e cobre-me os sonhos contidos, Xamata mística que pungi minh’alma.   Piérides de outras vidas que vivi, És todas numa só chama tênue chama, Tua tez é porcelana, negras lágrimas...
NA TARDE

NA TARDE

NA TARDE   Na tarde, o teu nome invade A curva da cova risonha me arde, Tem saudade nos ipês da cidade, As cores ao chão num tapete como o teu, Longe encenas a normalidade… Indo eu, nômade em necessidade Alcançar-lhe além-mar a insanidade perdida.   (Anderson...