TEMPO DAS FLORES
Talvez eu pare de correr
Minhas pernas doem!
Afinal para que correr?
Não levo jeito para atletismo
Prefiro caminhar pelo jardim
Begoniar a Beladona
Ao fundo acena açucena!
E da íris na lembrança amarílis
Sorriem para mim!
Estou velho e os riscos do papel
São rascunhos de um cordel
Um Poema Adelfa em gratidão,
Meus floreios de sentir pequena mão,
A tempo do tempo do alecrim.
(Anderson Delano Ribeiro)