DELÍCIAS ÍNFIMAS

DELÍCIAS ÍNFIMAS

DELÍCIAS ÍNFIMAS Eis o Anjo lascivo de ínfimo corpo… desnuda segredada no silêncio do corvo. na sádica valsa dos mortos, em que vives e alça o delírio dos corpos! Quão a serpe que se rosca n’outra serpe posta e nua… Ou nuas? Neste templo em que...
EXÍLIO

EXÍLIO

EXÍLIO Ainda que tardio, vim; — Enfrente! Eu e a mala carmim, Num pais dentro da pedra, de um caminho sem saber, se sou Rio ou a Ilha, Certeza apenas da quimera, do além-mar que deixei pra trás e que por vezes falta faz. Vim buscar asas, estrelas, transbordamentos...
QUIÁLTERA

QUIÁLTERA

QUIÁLTERA   Qual o preço da poesia? Perguntou-me uma Dona em minha porta, Quanto custa o pão do verso? Surpreso, sorri, mas sem resposta contive-me, Pois não há gratuidade em perecer… o riso pesou-se em gramas,   Eis que: Qual o peso da poesia? Pesa feito grão? Pesa...