por Anderson Delano | nov 19, 2015 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
PARADEIRO Inconstante grão de areia, Que o vento leva do jardim, Vento bate e freme a teia, Seca o sangue do jasmim, Pobre aranha que balança, Segue a rima sem cair, Tem seu templo estilhaçado, Aos pecados seduzir… Vem dos olhos da criança A pureza que...
por Anderson Delano | set 29, 2015 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
CAFÉ COM LEITE Eis o mar perante meus olhos úmidos, Suga a saliva doce de um rio café com leite; Em tanto ar que me sufoca a alma, Imenso o toque acalma, Desliza a palma sutil, Na pele febril deste homem, Em que os sonhos jovens somem… Velhos novos dias!...
por Anderson Delano | set 11, 2015 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
O DRAGÃO O Dragão em tua pele É fato! Misticidade Divina, habita a lua De Jorge, neste dorso lunar, Imenso, imensurável, norte E sul deste Universo, forte! Neste crepúsculo perverso, Em que bebe das lunas Mamárias de um anjo; – Escamas em seda derme! ...
por Anderson Delano | jul 18, 2015 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
O BAILE São três horas de uma hora madrigal, a lua, já ate parece estar lôbrega e embriagada… — Aliás todos estão! Mascarados embriagados, envaidecidos, gargalham carcarejadamente, e a música é mero murmúrio desse momento. É um baile de máscaras! Em que os...
por Anderson Delano | jul 17, 2015 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
DELÍCIAS ÍNFIMAS Eis o Anjo lascivo de ínfimo corpo… desnuda segredada no silêncio do corvo. na sádica valsa dos mortos, em que vives e alça o delírio dos corpos! Quão a serpe que se rosca n’outra serpe posta e nua… Ou nuas? Neste templo em que...