SONETO DILACERADO
De lá será da mente
O infinito cotidiano,
Das Agruras que me
Beijam amaviosa vis,
De um pranto
que se planta dissabor,
Quão devoluta ventura
Desta aventura vil,
Arde, o suspiro nada doce
Que do âmago se amargura,
Há que desta aurora febril
Buscar bem lá no fundo,
As réstias qu’inda
me restam…
(Anderson Delano Ribeiro)