SONETO DILACERADO
 
De lá será da mente
O infinito cotidiano,
Das Agruras que me
Beijam amaviosa vis,
 
De um pranto
que se planta dissabor,
Quão devoluta ventura
Desta aventura vil,
 
Arde, o suspiro nada doce
Que do âmago se amargura,
Há que desta aurora febril
 
Buscar bem lá no fundo,
As réstias qu’inda
me restam…
 
(Anderson Delano Ribeiro)
 
 
(Foto de Fillipe Gomes no Pexels)