SONETO QUESTÃO
Carece então
a questão?
Dá para sentir
saudades do futuro?
O presente pretérito
do absurdo…
Uma presença
na ausência,
O desejo incessante
do porvir!
O beijo em sentença!
Arde no peito,
Ardilosa candura
De saudades tuas.
(Anderson Delano Ribeiro)