SONETO CORES PERDIDAS
 
Perdura, estranha loucura,
Perdoa e me cura?
Perpétua flor de agruras,
O sonho que flutua…
 
Na névoa se situa,
Jardim que se esqueceu,
Perpétua perpetua…
Não minha, mas tua…
 
Candura? Se foi…
Quem espera na esquina?
A menina, certa hora,
 
Teimosa senhora,
Da dor que me adormece,
Não esquece, do que foi.
 
(Anderson Delano Ribeiro)