SONETO DA VOLTA
Pelo a pelo,
Pelo apelo do seio,
A saudade é parte
Da arte do anseio
As constelações
Sinais do corpo,
Constatações do todo!
Ao Sul do Rio porto
A boca que guia ao surto!
Perfume absurdo
Das dunas curvas,
O gozo volta e turva,
Esfumaça a janela!
E volta ressoa: Perdoa, é Ela!
(Anderson Delano Ribeiro)