por Anderson Delano | set 24, 2014 | 140 MICROCONTOS, ÍNDICE, POESIAS
AMARULA Amarelo em mechas loucas, Que eu quero em réstias soltas, Toco os lábios em ventura Arde a boca em amarula. (Anderson Delano Ribeiro) #140Microcontos (Foto por David Levine –...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
MADRIGAL NOTURNO Vou para casa a passos longos, Chorar o pranto das Rosas… Correr num vale de espinhos, Morrer na costa dos versos… Coroar-me o Rei sem Lei! Inexprimível à dor do corte, Inelegível ao Amor da corte. (Anderson Delano Ribeiro – 2005) #LaudasAlaudadas...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
CORAIS ENTARDECIDOS Sonhei que era um pássaro, E toda a liberdade cabia em pensamento, Sonhei que sois medo, E todas as minhas lágrimas pungiram-se em vazio… De um tépido casulo brotou uma borboleta, Sois asas desde sonho, Corais entardecidos semeando incertezas… Segura a seda leve, transpassa a histeria; Sonhei inspirar fundo, e todo o universo cabia dentro de mim; Assim, liquida e vaporosa, expirava às sete léguas, a imensidão era pequena, e as galáxias, acolhia em minhas mãos serenizadas; No meu sonho, as Estrelas eram um pólen misterioso, Vagaroso era o Sol, translúcido, a lúcidez dos meus olhos… Um oceano iluminado por flores relampejantes! Eram Anjos? Eram fadas? Não… Eram as lágrimas de Deus! Marejantes… (Anderson Delano Ribeiro – 2005) #LaudasAlaudadas...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
HELLENICA (Ελληνική) Sinto a estranha doçura De uns lábios róseos, Novos, insana frescura! Intensa, pudera formosos Onires tomaram-me o siso? Quiça! Das graças a razão, Das gotas ao chão, criei a canção, Terna, da-me vis que preciso! Fora um riso ou primavera? Que ao meu peito desespera, Afora os corpos em enleio, Abre-se a aurora em teu seio! Guardemo-nos a lembrança Das aguas comovidas… (Entre as pedras!) Calmaria das ondas em cachos, Dentr’eles acho: O compasso da Vida! (Anderson Delano Ribeiro –...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | ÍNDICE, LAUDAS ALAUDADAS, POESIAS
SABIA O SÁBIO SABIÁ Sabia o sábio sabiá Ao léu a assobiar Gardel, Valia samango quiçá, Ao pé, um tango que só! Bem dizia o bem-te-vi, Houve um canto em que vivi, Bem queria um bem querer, Ouvia um canto sem ter… Ao casco do corcel Eu tasco a melodia, Presto, andante, meu cordel! Presto a Dante a euforia, Presta um soneto infiel? O sábio sabiá sabia! (Anderson Delano Ribeiro – 2006) ...
por Anderson Delano | set 24, 2014 | AQUARELAS DE UM AQUÁRIO IMAGINÁRIO, ÍNDICE, POESIAS
CHIBATA Trabalhador, trabalha a dor, trabalho o odor, traz lá na flor, trambolho cor! Dor lhe bata… (Anderson Delano Ribeiro) #AlegoriasDeUmaVida...